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catálogo dos padres de pedroso

Catálogo dos Párocos de Pedroso

    Este catálogo foi feito sobre o livro de Óbitos do Registo paroquial, este registo foi decretado pelo concilio de Frente e começou a funcionar entre 1587 e 1589.
    O 1º livro do Registo paroquial de Pedroso refere-se ao Ano de 1585. O 1º pároco que aparece no registo é Gaspar Rodrigues, seguindo-se António Rodrigues. 1)    De 21 de Maio de 1604 até 10 de Novembro de 1604 Francisco Pinto.
    De 13 de Dezembro de 1604 até 22 de Junho de 1613 Baltazar Teixeira.
    De 24 de Dezembro de 1613 até 25 de Agosto de 1644 Manuel da Silva Diniz.
    De 1644 a 7 de Novembro de 1659 Bartolomeu Fernandes.
    De 7 de Novembro de 1659 até 14 de Abril de 1676 Manuel daCunha, era seu coadjutor o Padre 


1) Dizia o “Jornal dos Carvalhos” que foi Abade comendatário de Pedroso Júlio Hispano, que depois foi o Papa João XXI.

João da Silva.
Em 1702 já era Reitor António Pereira de Vasconcelos (foi o 1º pároco com o titulo de “Reitor”.

    De 1721 até 1733 o Reitor Tomás Gomes.
    De 1733 até 1753 Domingos de Sousa Lopes, foi seu coadjutor Manuel de Azevedo.
    De 1753 até à sua morte na Venda Nova, a 24 de Dezembro de 1789 O Reitor Francisco Vieira Coelho. Era natural dessa freguesia do lugar de Paradela, teve 2 coadjutores: Inácio José da Silva de Senhoane desta freguesia e Manuel Gomes faleceu em Pedroso a 9 de Maio de 1794.
    De 1789 até 1794 Manuel Coelho da Silva.
    De 1794 até 1795 Jacinto Soares da Silva.
    De Novembro de 1795 até 1797 o Reitor Luiz António dos Santos.
    De 1797 até 1798 o Reitor Dr. Plácido Henriques Brejo.
    De 1798 até 1803 o Padre Henrique da Silva Carvalho, da casa do Alferes de Senhoane.
    De 1803 até à sua morte a 13/10/1806 o Reitor José Pais Ferreira, foi sepultado na capela-mor.
    De Novembro de 1806 até 1807, o encomendado José Caetano de Pinto.
    De Janeiro de 1807 até Agosto de 1814 o Reitor Dr. João Manuel Abrunhosa Galvão.
    De Outubro de 1814 até 1816 o encomendado José Francisco Fernandes.
    De Março de 1816 até 1823 o Reitor Jerónimo Gonçalves Valvam.
    De Dezembro de 1823 até 1825 o encomendado Jacinto Soares da Silva Tavares.
    De Junho de 1825 a 1826 o Reitor Manuel dos Santos Leça.
    De Outubro de 1826 até 1827 o encomendado João Pinto Tavares.
    De Setembro de 1827 até 1850 o último Reitor Dr. José Pacheco de Resende que faleceu a 18/06/1850 com 47 anos, nasceu em Oliveira de Azeméis a 6 de Janeiro de 1803. Era proprietário da “Quinta da Azenha” em Codeçais (hoje “1952” da viúva do Fioso) foi sepultado à porta principal da Galilé, mais tarde foi sepultado no mesmo lugar o Padre Manuel Domingues Pinheiro, do Lugar de Paradela de Cima.
    De 1850 até 1851 o encomendado João Augusto Gomes de Abreu.
    De Junho de 1851 até 1852 o Abade Bento Joaquim de Sousa Melo Pinto.
    De Janeiro de 1852 até 1863 o Abade João José de Azevedo Coutinho.
    De Novembro de 1863 até 1883 o Abade António Soares Avelino, era natural de Perosinho do Lugar de Sergueiros teve 2 coadjutores: António Marques Ramos e Bernardo Francisco de Sousa Gomes, o 1º de Rio Tinto e o 2º de gestosa Sandim.
    De 5 de Outubro de 1883 até 15 de Maio de 1893 o Abade António Dias Moreira Padrão. Nasceu a 16/9/1856, ordenou-se a 31/7/1881 e celebrou a missa nova a 3 de Agosto do mesmo ano. Faleceu a 13/1/1940. O Padre Padrão instalou o Apostolado da Oração, A devoção das 1as Sextas-feiras e a frequência dos Sacramentos num tempo em que só os noivos e os doentes comungavam fora da desobriga.
       Começou a Santificação das tardes do Domingo com a recitação do Terço e bênção do S. Sacramento, etc.
    De 1893 até 1902 o Abade Joaquim Tomé dos Santos. Foi condiscípulo do Abade Padrão, seu coadjutor e depois seu sucessor. Nasceu em Guenfães do Concelho da Maia a 9 de Maio de 1858 e foi ordenado pelo Cardeal D. Américo a 1 de Agosto de 1881. Antes de vir para Pedroso tinha sido Capelão do Recolhimento das Águas Férrias, Porto, coadjutor em Cedofeita e Perafita. Era tio do ilustrado escritor e orador sagrado Dr. Domingos Maurício Gomes dos Santos, Jesuíta, o qual em criança aqui residiu com o tio. 
    No dia em que fez concurso no Porto e ficou aprovado tomou um carro que o trouxe até à Voltinha (Carvalhos). Esperava-o aí de sobrecasaca, chapéu alto, luvas e bengala de castão de ouro Domingos Gonçalves de Castro, mais conhecido por Domingos Polónia. Quando chegou o carro que conduzia o Padre Tomé - Domingos Castro dirigiu-se à portinhola do carro dobrou o joelho, cumprimentou o novo Abade e ajudou-o a descer do carro.
Organizou-se um cortejo para a residência da Venda Nova, estando os caminhos cheios de gente, os homens de maior importância da freguesia encontraram-se em duas alas ao longo da estrada e logo após a passagem do carro que conduzia o Abade Tomé e o Polónia, seguiam atrás do carro ao som da música e foguetes. Chegados à residência da Venda Nova houve o que chamamos “porta de honra” no dia seguinte às 10 horas o novo Abade celebrou, no Mosteiro, a sua missa de apresentação ao povo. Veio o Vigário de Grijó, José dos Santos Barroso, dar a posse da freguesia ao Abade Tomé e pronunciar uma oração congratulatória.
    O Abade Tomé foi, mais tarde, nomeado Abade de Arada, concelho de Ovar onde se colou a 3 de Fevereiro de 1904, tomando posse da freguesia a 10 do mesmo mês e ano. 
    Ai faleceu diabético, com 60 anos, a 24 de Março de 1918 e lá ficou sepultado entre a saudade piedosa de seus últimos paroquianos.
    Abade João Domingues de Sousa Cirne, paroquiou Pedroso desde 30 de Outubro de 1902 até 22 de Novembro de 1912. Nasceu na freguesia de Bunheiro (Estarreja) a 15 de Outubro de 1878. Celebrou a missa nova a 3 de Agosto de 1902. Foi capelão em Serrasola, perto de Frossos e veio para Pedroso em 1902. Celebrou cá a 1ª missa no aniversário das almas. Nesse dia teve um funeral em Burreles e achou muito longe. Colou-se em 30 de Setembro de 1905, tendo já em 1904 promovido uma grande reforma na Igreja. O pavimento das pedras das antigas sepulturas foi coberto por um soalho de pinho de riga. O tecto, dum madeiramento pintado com umas coisas que não se percebiam, foi substituído por um estuque de gesso, rico de ornatos e textos alusivos a S. Pedro, padroeiro da freguesia. O telhado foi coberto com telha tipo Marselha.
    As paredes foram interiormente cintadas por um lambrim de azulejo. O altar-mor foi dourado e o painel reformado e cintado. A imagem do Sagrado Coração de Jesus foi transferida do seu camarim ao lado do Evangelho do Altar-mor para o seu altar actual cá no Corpo da Igreja.
    O adro foi terraplenado, desaparecendo o abaulamento das campas que ainda por lá estavam. Foi construído ao lado direito da porta principal um recinto apropriado para Baptistério para receber a fonte Baptismal até então do lado esquerdo sem resguardo nenhum.
Corria na freguesia um dito que atribuía a falta de homens ilustres à colocação da pia baptismal do lado esquerdo da entrada...
    O Abade Cirne recebeu D.António Barroso, em visita Pastoral, a 12 de Março de 1907. Com ele esteve durante longos anos sua irmã Catarina que casou com Francisco Guedes, de Paradela e que já faleceu.
    O Abade Cirne aguentou em Pedroso o 5 de Outubro de 1910. Foi o seu Martírio. E a sua Glória.
    Os atritos entre a chamada “Lei da separação” e a vida Paroquial repetiam-se duma maneira confrangedora. Tinham começado com o arrolamento dos bens da Igreja. Acentuaram-se com a prisão do Abade Cirne por ter cumprido o seu dever de ler a Pastoral a 5 de Março de 1911. Terminada a Missa em que foi lida a Pastoral o Abade Cirne foi conduzido sob prisão para Gaia. Ainda hoje vivem alguns políticos que, em hora de triunfo para eles, levaram preso o grande Abade de Pedroso que tinha a tempera forte da gente da beira-mar. Se não fora assim talvez tivesse endoidecido, como endoideceu em Grijó, pela mesma ocasião, o Grande Vigário José dos Santos Barroso.
A questão agravou na ocasião da bênção do cemitério novo por volta de 1 de Setembro de 1912. O Abade Cirne era um grande lutador mas a demagogia não desarmava. Os atritos eram cada vez maiores e as funções paroquiais do grande Abade tornaram-se impossíveis e até mesmo a sua vida física corria perigo. Por isso a 22 de Novembro de 1912 com licença ilimitada do Governador do Bispado (Dr. António Joaquim Pereira) o Abade Cirne deixou Pedroso e foi para a sua casa do Bunheiro. Veio pregar a Pedroso a 3 de Maio de 1936, à comunhão solene e já trazia o colo que, por causa das diabetes, o havia de vitimar.  
    Faleceu às 3 horas da manhã do Domingo 2 de Agosto de 1936, na clínica do Dr. Abel Pacheco, do Porto para onde tinha vindo na Quinta-feira anterior.
    No Domingo anterior à sua morte precisamente 8 dias antes, ainda tinha pregado na sua terra a S. Sebastião. Pouco antes de morrer pediu à família que lhe queimasse os sermões. Era um grande orador sagrado.

    A 30 de Novembro de 1912, um sábado à tarde, chegava a Pedroso o Padre David Fernandes Coelho, actualmente Vigário da Vara de Sanguedo. Fora nomeado pelo governador do Bispado e devia tomar posse no Domingo 1 de Dezembro. Mas ao chegar a Pedroso já cá se encontrava um infeliz Padre Robalo, dos lados da Guarda, mandado para cá pelo Dr. Germano Martins, director do Ministério da Justiça, a pedido dos homens da Junta Cultual de Pedroso. Germano Martins viera algum tempo antes a Grijó tomar parte num comício político e foi nessa ocasião que os políticos de Pedroso lhe pediram um padre do cultual. E o padre veio... Foi neste transe delicado que o Abade David mostrou claramente a sua chegada a Pedroso, isto é, a noite de 30 de Novembro para 1 de Dezembro passou-a ele por casa dos homens da cultual e no Centro Republicano em laboriosas diligências. Com a sua calma e rara habilidade conseguiu 1.º que o infeliz Padre Robalo fosse, no dia seguinte, metido num carro que o levou à estação da Granja onde embarcou para a terra dele; 2.º apresentar-se ele mesmo, no dia seguinte, ao Povo, nos Mosteiro, como o Padre Católico legitimamente nomeado pelo seu superior.
    Tinha assim passado um grande perigo e um grande pesadelo. A freguesia não chegou a ser dirigida pelo infeliz Padre da Cultual, graças ao Abade David Fernandes Coelho. Nunca é de mais proclamar este serviço. Nunca é de mais agradecer-lho. O Padre David esteve aqui como encarregado da freguesia de 1 de Dezembro de 1912 até ao fim de Maio de 1913. (faleceu em fins de Agosto de 1959).
    Padre Joaquim Augusto dos Santos. Esteve em Pedroso primeiro como coadjutor, no tempo do Padre David e depois como pároco desde 2 de Fevereiro de 1913 até 7 de Janeiro de 1919. Em 1918 foi a freguesia ferida pela epidemia da Gripe pneumónica. Morreram 319 pessoas. Era um padre piedoso e extremamente bondoso. A sua bondade o prejudicou. Muitos chamavam-lhe o Padre Lucas, por seu pai se chamar Lucas. Foi sepultado em Agremonte, Porto, a 7 de Fevereiro de 1951.
    Padre Manuel Gomes de Castro paroquiou Pedroso desde 8 de Janeiro de 1919 até 4 de Agosto de 1921. Tomou posse de S. Mamede de Infesta (para onde fora transferido de Paço de Sousa) a 25 de Março de 1934 (Domingos de Ramos). Em Paço de Sousa restaurou o Mosteiro ardido a 9/3/1927. Morreu em S. Mamede de Infesta.
    Padre José Pereira da Costa. Paroquiou Pedroso de 4 de Agosto de 1921 até 21 de Abril de 1933.     
Era sobrinho do abalizado Mestre de Teologia, no Seminário do Porto, Dr. Teófilo Vieira de Seabra. No seu tempo restaurou-se o Voto de S. Bento a Grijó. Foi-se lá a 1.ª vez a 24 de Janeiro de 1924 por ocasião da festa dos Santos Mártires de Marrocos, pois, os habitantes de Grijó já cá tinham vindo no dia da festa de S. Bento em 1923. Armou-se um púlpito à porta da igreja donde o Abade Costa apresentou as boas vindas às irmandades e confrarias de Grijó. 
    Este costume da visita das confrarias de Pedroso a Grijó (na festa dos Santos Mártires) e de Grijó a Pedroso (na festa de S. Bento) foi extinta na paroquialidade do Abade José de pinho pela legislação do Bispo do Porto então D. Agostinho de Jesus e Sousa.
    A 8 de Julho de 1929 começavam as obras da ampliação da Igreja. A inauguração fez-se a 22/06/1930.
    Padre António Ferreira de Magalhães. Paroquiou Pedroso desde 21 de Maio de 1933 a 2 de Novembro de 1940. Fundou a Cruzada Eucarística das crianças e organizou, com os estatutos canónicos, a 26 de Agosto de 1938, a confraria do Santíssimo e Almas. Durante a sua paroquialidade foi comprada uma imagem de Nossa Senhora de Fátima que havia de ser o princípio duma devoção mais acesa a Nossa Senhora na parte norte da freguesia. Esta imagem é venerada na capela de Lamaçães. 
    Recebeu em visita Pastoral D. António Augusto de Castro Meireles, em 26 de Maio de 1940.

 

D. António Meireles
    
      Comprou uma casa, junto ao Mosteiro, para si e, quando saiu de Pedroso, vendeu esta casa para residência paroquial em 27/6/1941. Assim como representante do Benefício Paroquial de Pedroso o Abade José de Pinho.
    Saindo de Pedroso o Abade Magalhães foi nomeado para pároco de Águas Santas – Maia que paroquiou até Julho de 1951.
    Padre José de Pinho. Paroquiou Pedroso desde 3 de Novembro de 1940 até 11 de Fevereiro de 1951. Nasceu em Válega, concelho de Ovar a 13 de Setembro de 1887. Concluiu o curso teológico no Seminário do Porto e celebrou a missa Nova em Válega, na Páscoa de 1910. Passado algum tempo foi nomeado capelão em Arada (Ovar) onde de perto, conviveu com o Abade Tomé que paroquiou Pedroso antes do Padre Cirne.
    Mais tarde foi nomeado pároco de Penafiel onde permaneceu durante quase 7 anos no tempo de violenta perseguição à igreja. Os demagogos levaram-no várias vezes ao tribunal sob o pretexto (aliás estúpido e injusto) de pregar contra a República. Nos princípios de 1918 parte para França como Capelão Militar junto do corpo expedicionário Português. Tinha o posto de Alferes. Em 1924 é nomeado pároco de S. Mamede de Infesta, na cintura vermelha do Porto, onde o vendaval da demagogia tinha quase destruído a vida Cristã. Paroquiou S. Mamede até Março de 1934 e aí à custa de muito trabalho e sacrifício conseguiu fazer reviver a vida religiosa da freguesia. No campo social, como electrificação da freguesia e Bombeiros, teve acção notável. Em Março de 1934 foi nomeado pároco de Travanca (Oliveira de Azeméis) onde permaneceu até 2 de Novembro de 1940. Ampliou a residência paroquial que estava inabitável conseguiu a electrificação da freguesia e o alargamento de uma pequena Avenida que da Estrada Porto - Lisboa, dá para a igreja paroquial.
    Fez várias reparações na igreja. A 2 de Novembro de 1940 tomou posse de Pedroso. Durante a sua paroquialidade foram dourados os altares de S. Bento e do S. Sacramento e compradas as imagens de N. Sr.ª de Fátima e S. José. (no altar-mor gastou-se 22 contos).
    Veio acompanhado pelo coadjutor, seu sobrinho, Padre Manuel de Pinho o qual, desde de Janeiro de 1943, começou no Mosteiro, a devoção dos 1ºs sábados ao Coração Imaculado de Maria, intensificou esta devoção na capela de Lamaçães, onde foi capelão durante bastante tempo, e onde se principiou a fazer uma semana de pregação em Maio.
    De 25 a 29 de Novembro de 1943 esteve nesta freguesia o Venerável Padre Dr. Francisco Cruz, acompanhando-o no serviço de pregação o Dr. Maurício Gomes dos Santos, Jesuíta.

   
Venerando Padre Cruz
    
Em Dezembro de 1945 foi criada a conferência Vicentina de Senhoras sendo seu assistente o coadjutor.
    O Abade José de Pinho deixou a paroquialidade a 11/2/1951, sendo nomeado Capelão da Capela de Nossa Senhora da Ajuda em Espinho. (faleceu em princípios de Agosto de 1959).
    Padre Manuel de Pinho; sobrinho do anterior e seu coadjutor desde 2/11/1940 – nasceu em Válega (Ovar) a 7/2/1916. Terminou o curso em 1940, celebrou a Missa Nova em Válega a 11/8/1940.
    Tomou posse da paroquialidade desta freguesia a 11/2/1951. No ano Santo de 1951, e dirigidas pelo pároco fizeram-se 2 visitas públicas e colectivas às capelas jubilares que foram: “Venda Nova, Sr. Dos Aflitos, Sr.ª da Saúde e Mosteiro,” para se ganhar o jubileu do ano Santo.
    A 1ª visita fez a 3/6/1951 e a 2ª a 2/9/1951.
    Comprou em 1951: Cofre-Sacrário, jarras cromadas para o Altar-Mor. (Custo 10 contos).
    Em 1952 comprou-se a banqueta para a Sr.ª das Dores (1.300.00) etc.: Paramentos Verdes: 3.500.00, etc. Organizaram-se em princípios de 1952 os leilões para a reforma da residência Paroquial. Importância recolhida: 80 contos. Na Segunda subscrição apurou-se mais de 23 contos. Na residência gastou-se mais de 170 contos. Ouve necessidade de fazer um empréstimo de 70 contos.
    O Padre Manuel de Pinho em 9/7/1953 fez exame de concurso para pároco colado de S. João de Ver, Feira, onde fez a sua entrada em 4/10/1953.

                                             
Saída de Pedroso do Rev. Padre Manuel de Pinho e entrada em S. João de Ver a 3/10/1953. (Sábado à tarde).
    Padre Manuel Francisco de Oliveira. Actual pároco desde 4 de Outubro de 1953.
    Em documento do século 14 encontrou-se os nomes dos seguintes Abades de Pedroso: D. Pedro Aires, D. João Domingues, D. Durão Domingues, D. João Esteves, D. Rui Martins.
 

Padre Paula

Nasceu a 29 de Outubro de 1924 em Castaínço (Penedono) Diocese de Lamego.
Em 1939 entrou para a Congregação dos Padres Claretianos.
Em 28 de Junho de 1953 ordenou-se de Sacerdote.
Em 1984 iniciou a sua actividade como vigário cooperador na 
Paróquia de Pedroso.
No dia 29 de Outubro/95 a Paróquia festejou o seu 71º Aniversário e prestou-lhe uma "Solene Homenagem".
Faleceu às 2,30 horas do dia 3 de Janeiro de 1996, no Hospital de S. João no Porto. 
A Paróquia de Pedroso perdeu um grande Padre. O funeral foi para a sua terra em Castaíço (Penedono - Viseu) e foi acompanhar o mesmo uma grande parte das Pessoas, que foi necessário alugar vários autocarros, fora os carros particulares.
 

Despedida dos Padres de Pedroso
Pe. Marçal e Pe. João Luis e entrada dos Padres Pe. Custódio e Pe. Danilo

Padre Marçal deixa a Paróquia de Pedroso

Paróquia de Pedroso vai manifestar-lhe a sua gratidão, com uma missa solene.
A Paróquia de S. Pedro de Pedroso, em Gaia, vai despedir-se, do padre Marçal da Silva Pereira, que durante 13 anos, esteve à frente dos destinos daquela comunidade religiosa, coadjuvado pelo padre João Luís Escaleira Alves.
Em sinal de reconhecimento pelo trabalho desempenhado, a dedicação e o espírito de serviço, os paroquianos decidiram organizar-lhe uma festa de homenagem.
Assim, amanhã, dia 08/08/99, pelas 10,45 horas, vai ser celebrado, no Mosteiro de Pedroso, uma Eucaristia solene e festiva, que terá a participação de todos os centros da Pastoral de Pedroso e das diversas áreas da Pastoral, bem como os familiares dos dois sacerdotes, o vigário da Vara, padre Baptista e os representantes das comunidades Claretianas. Após a missa, vai realizar-se um almoço-convívio, no Centro Social e Paroquial de Pedroso.
No dia 29 de Agosto de 1999 o Centro de Santa Marinha, quis fazer uma homenagem ao capelão desse mesmo centro (Pe. João Luís), pelo trabalho desempenhado nesse centro. E no final da missa ofereceu-se um Relógio de bolso, um Quadro com os nomes dos lugares pertencentes ao Centro de Santa Marinha e um ramo de Flores. 
As Gémeas) Ana Sofia Claro e Liliana Teresa Claro, foram as meninas escolhidas pelos responsáveis das diversas áreas do centro de Santa Marinha, para oferecerem o ramo de Flores ao Pe. João Luís.
O Padre João Luís, agradeceu a todos as pessoas do centro, e disse que não estava à espera de nada, também salientou que não tinha nada para oferecer. 
Estavam também presentes nessa celebração os Pais do Pe. João Luís.
No dia 26 de Setembro de 1999 a Freguesia de Pedroso, juntamente com a Câmara de Vila Nova de Gaia fizeram uma homenagem ao Padre Marçal.
Homenagem essa que foi a "Avenida Padre Marçal da Silva Pereira".
O lugar do padre Marçal e do Pe. João Luís, será ocupado pelos seguintes padres: (Pe Custódio e Pe Danilo).

D. António Meireles

A Freguesia de Pedroso recebeu em visita Pastoral D. António Augusto de Castro Meireles, em 26 de Maio de 1940.
Comprou uma casa, junto ao Mosteiro, para si e, quando saiu de Pedroso, vendeu esta casa para residência paroquial em 27-06-1941. Assina como representante do Benefício Paroquial de Pedroso o Abade José de Pinho.

Padre Cruz

De 25 a 29 de Novembro de 1943 esteve nesta freguesia o Venerável Padre Dr. Francisco Cruz, acompanhando-o no serviço de pregação o Dr. Maurício Gomes dos Santos, Jesuíta.

Saída de Pedroso do Rev. Padre Manuel de Pinho e entrada em S. João de Ver a 03/10/1953. (Sábado à tarde).

Padre Manuel Francisco de Oliveira (Padre Fajões) por ter vindo de uma terra chamada Fajões. Actual pároco desde 4 de Outubro de 1953.
Esteve em Pedroso até 1966 ou 1967, esteve também conjuntamente com ele o Padre Altino.
Em documento do século 14 encontrou-se os nomes dos seguintes Abades de Pedroso: D. Pedro Aires, D. João Domingues, D. Durão Domingues, D. João Esteves, D. Rui Martins.
Depois do Padre Feijões veio o Padre Adriano de Brito que mais tarde foi para Macieira de Cambra e depois Granja. Esteve também com o Padre Adriano o Padre Taveira, que mais tarde foi para o Porto para a Igreja de St.º António das Antas.
Em seguida veio o Padre Rocha, o Padre Belchior e o Irmão Manuel, este mais tarde foi para as missões em São Tomé e Príncipe.
Padre Baltazar e Padre Antunes também passaram por esta freguesia de Pedroso.
Depois  destes veio o Padre João Marçal da Silva Pereira (Padre Marçal) com o Padre Arzemiro de Jesus Paula (Padre Paula) que desenvolveram várias actividades para os Jovens.
Depois do falecimento do Padre Paula, veio substitui-lo o Padre João Luís Escaleira Alves, (Padre João Luís) que com o Padre Marçal testemunham no meio dos Jovens a presença de Deus.
Mais tarde estes dois últimos sucederam os seus lugares aos seguintes Padres: (Pe. Custódio) e (Pe. Danílo).
Padre Custódio Rodrigues Pinto, nasceu no lugar de Crasto, Perosinho em 16 de Janeiro de 1944, Filho de Manuel da Silva Pinto e de Emília Rodrigues da Silva.
Foi baptizado em 11 de Fevereiro do mesmo ano e fez a profissão de fé em 16 de Maio de 1954.
Em 28 de Setembro de 1956 entra para o Seminário do Coração de Maria dos Carvalhos, onde faz a profissão religiosa em 7 de Outubro de 1962. É ordenado pelo Bispo do Porto D. António Ferreira Gomes, na Sé do Porto, em 11 de Julho de 1971 celebra missa nova na Igreja Paroquial de Perosinho a 18 de Julho do mesmo ano. 


Padre Danilo, de seu nome completo Jorge Danilo Menezes Trovoada, é filho de Manuel da Graça Aires Trovoada e Constantina Menezes Marques Trindade. Nasceu em 8 de Agosto de 1966, em S. Tomé e Príncipe, tendo sido ordenado em 21 de Dezembro de 1996 e antes de vir para Pedroso prestou serviços em Luanda durante 3 anos e no Lubango durante 1 ano, ambas em Angola. 
Este último por sua vez sucedeu o seu lugar em fins de Setembro de 2004, ao Padre Manuel Silva, de Pedroso, que veio de Tondela.

Mais tarde, veio para seu lugar de Lisboa (Cacém) o Padre Manuel Silva.

Após sucessão do Pe. Custódio, veio substitui-lo o Sr. Padre Victor Pinto "Natural de Sandim" que permaneceu em Pedroso alguns anos. mais tarde veio para Vigário Paroquial o Sr. Padre Damião, natural de Angola, onde foi ordenado como Sacerdote a 03 de Fevereiro de 2007 e permaneceu algum tempo, depois foi para Luanda. À cerca de 5 anos, "2014", veio para Portugal, estando actualmente  em Pedroso "Vila Nova Gaia".

Durante este percurso, foi formado o Diácono António Costa, natural de Olival e residente na freguesia de Pedroso.

Em Setembro de 2016, entra como Pároco de Pedroso o Sr. Pe. Abílio RamosOrientando a paróquia de Pedroso até 27 de Setembro de 2020. Dia em que tomou posse o Novo Padre João Carlos, natural de Bragança (Sé), celebrando Missa no Pavilhão do Colégio dos Carvalhos. Mensagem do novo Padre nas redes sociais: Ser, à imagem de Cristo, bom Pastor! Caminhar com quem me cruzo! Ajudar quem me rodeia...

Foi no seminário dos Carvalhos que o novo Pároco de Pedroso, foi formado.  Pe. João Carlos veio de Tondela.

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