capelas de pedroso
capela de lamaçães
Capela de Lamaçães
Fica também uma notícia da capela de Santa Marinha, cuja influência na vida
paroquial, no norte da freguesia, foi notável. A alma desse fervor religioso
foi o Padre Manuel da Conceição Pereira Martins (o Padre Manuel da Conceição
de Santa Marinha, como o povo lhe chamava), natural de Avanca e tio de Mons.
Matos Soares, o construtor da Igreja da Senhora da Conceição, Porto. O Padre
Martins era capelão das freiras de S. Bento da Avé-Maria, sito onde hoje fica a
estação ferroviária de S. Bento.
Ainda mesmo depois de ter vindo para aqui continuou a ser confessor das
mesmas.
Foi capelão em Santa Marinha de Lamaçães desde Março de 1883 até 1887.
Neste ano, por causa duma desinteligência, abriu um intervalo de 3 anos, durante os quais foi celebrar à igreja de Vilar de Andorinho.
Recomeçou a 1 de Janeiro de 1890 até à sua morte, com 69 anos, a 11 de Setembro de 1894. A capela actual é já a ampliação da primitiva ermida, baixa e estreita, sita onde hoje está a Capela-Mor. Quando o Padre Conceição chegou a Lamaçães da Capela Actual pouco mais estava do que as actuais paredes e telhados. As paredes estariam caiadas, mas o chão era terra nua. "Isto é indigno dos Santos Mistérios": é preciso acabar as obras desta Capela repetia ele do altar.
Abalançou-se a essa empresa com toda a generosidade da sua alma de Apóstolo.
Começou por esfaltar o chão da capela e da sacristia, com esmolas do povo. (Em Outubro de 1931 este pavimento de esfalto, por ser húmido e frio, foi coberto de soalho). Com esmolas do povo foi o altar-mor actual.
Comprou o 1º sino, com dinheiro das suas economias passadas, porque aqui a custo arranjava para comer.
Com seu dinheiro comprou a lâmpada actual, sacras e galhetas. Alcançada a licença de Sacrário foi o S.S. Sacramento conduzido do Mosteiro para a Capela a 27 de Dezembro de 1885, em soleníssima procissão, acompanhada de música e de muito povo. Comprou à sua custa os paramentos para o S. Sm.º ser conduzido solenemente aos doentes.
Construiu à sua custa os Altares Laterais do Coração de
Jesus e do Coração de Maria e a sanefa do arco cruzeiro.
O povo construiu a torre e ajudou o António Santos da Pedreira a comprar o 2º sino. Este paroquiano também deu a actual chave de prata do sacrário. Em Maio de 1890 começou o douramento do Altar-Mor. Em 1891 mandou dourar, à sua custa os altares laterais por 100.000 reis cada um e a sanefa do cruzeiro por 30.000 reis.
Promoveu uma festa inaugural pregando de manhã o Padre Tomé, mais tarde abade de Pedroso e à tarde D. José Correia da Silva, actual (1954) Bispo de Leiria.
Comprou à sua custa, as 4 imagens que guarnecem os altares laterais:
S. José, S. António, S. Sebastião e S. Manuel por 20.000
reis cada uma.
O Padre Conceição morou durante muito tempo numa casa, ainda hoje existente, junto à capela e construída por José do Bento. Ai morreu e foi sepultado em caixão de chumbo, na capela fúnebre da família do Padre Tomás de Aquino Silvares.
Em 1920 fez-se uma ampliação dum retracto seu e, por sugestão do Padre Tomás, foi colocado na sacristia da mesma capela.
A acção apostólica do Padre Conceição ainda hoje se sente no norte da freguesia. Fazia sempre a prática, à missa, num tempo em que tantos párocos esqueciam esta obrigação. Rezava o Terço e dava a bênção do S. Sm.º aos Domingos, à tarde. Então, por aqui, só havia a devoção do Terço em Grijó com o vigário Barroso e no nosso Mosteiro com a vinda do Abade Padrão, a 5 de Outubro de 1883. Ensinava a catequese aos Domingos e acompanhava as crianças em procissão para o Mosteiro, no dia da então 1.ª comunhão. Fazia os meses de Jesus e Maria, as novenas da Sr.ª da Conceição e do menino, num tempo em que, excepto a última estas devoções eram uma novidade. Estabeleceu a freguência dos Sacramentos, num tempo em que só os noivos e os doentes comungavam, fora da desobriga.
Por estes factos e por tantos outros o Padre Conceição foi um grande benemérito desta freguesia.
A ermida primitiva tinha a data de 1780 que está na porta travessa actual A razão é porque a porta travessa actual foi a porta principal da Ermida primitiva.
Media pouco mais de 3m de cumprido, cerca de 3 de altura e 2 de largura.
Como se disse a porta principal da Ermida é a porta travessa da actual capela. O Altar era pouco mais que uma mesa encimada com uma grade de tábua onde estava pintada a imagem do Senhor dos Aflitos. O púlpito era portátil, regularmente trabalhado com 4 pernas. No dia da festa era posto cá fora, debaixo de uma figura, onde o Padre pregava.
É ainda o actual púlpito da Capela. A assistência defendia-se do calor com um toldo de pano.
Acontecimento Histórico em Lamaçães em 1998
No dia 8 de Fevereiro de 1998, às 15 horas realizou-se a missa solene em honra de S. Brás, em que presidia à missa o Pároco de Pedroso "Padre Marçal" e o seu coadjutor "Padre João Luís" e além deles o Padre Custódio e o diácono Artur.
Nesse dia estava um dia maravilhoso, que convidada todas as pessoas religiosas a participarem nas cerimónias. Tal aconteceu que a Capela de Lamaçães estava cheia de gente e muitas mais que já não podiam entrar.
Depois das cerimónias como se ia inaugurar o Largo de S. Brás, todas as pessoas se deslocaram para esse mesmo largo a ser inaugurado. Presidiram à inauguração do respectivo Largo de S. Brás o Presidente da Junta de Freguesia de Pedroso, "António Tavares", conjuntamente com o Novo Presidente de Câmara Municipal de V. N. Gaia "Dr. Luís Filipe Meneses" em que foi a sua primeira aparição em publico.
Os dois Presidentes levantaram a Bandeira de Pedroso para se poder ver a pedra que simboliza este facto histórico em Lamaçães.
A multidão enchia o Largo de S. Brás no momento da sua inauguração.
As obras de beneficiação e ajardinamento do largo envolvente à capela de S. Brás orçaram em cerca de 15 mil contos.
Lamaçães, 08 de Fevereiro de 1998.
(A Caminho do 3º Milénio da História de Pedroso).
Chegou o Sino Novo
Finalmente o sino na Capela de Lamaçães
Tendo o povo de Santa Marinha um sonho à muito por concretizar e o mesmo ainda não ter sido possível, a nova comissão do Centro de Pastoral de Santa Marinha, da qual eu faço parte, reuniu no início do Ano de 2001 e resolveu seguir em frente com a colocação do sino grande que faltava na torre da capela, pois logo tivemos o apoio do padre Custódio sendo o mesmo possível para a festa de Nossa Senhora de Fátima que se realiza sempre em Maio, e este ano faz um ano da beatificação dos Pastorinhos "Francisco e Jacinta".
No cortejo de Carnaval desse ano, o nosso objectivo já era anunciar a todo o povo de Pedroso e às entidades autarticas presentes o nosso sonho, para uma possível ajuda monetária e para o efeito o objecto que o Centro de Santa Marinha levou foi um "Sino" em miniatura, e o Padre Custódio deu mais uma força, dizendo que Santa Marinha precisa de um Sino. No dia da festa de S. Brás, no final da celebração o presidente da Junta de Freguesia de Pedroso, disse ao presidente da Comissão de Santa Marinha (Sr. Mota), que oferecia a nível particular a tinta para pintar o exterior da capela e a Junta oferecia 500.000$00 (Quinhentos mil escudos) para o sino.
Chegou o início de Maio e já se via a capela a ter outro aspecto.
Como Nova e finalmente o respectivo buraco da torre estava já preenchido com o sino tão desejado.
13 de Maio de 2001, uma manhã cinzenta e chuvosa, mas iniciou-se uma tarde com boas abertas até que chegou a hora da celebração, cerca das 15,45h iniciou-se a mesma dando início à bênção do Sino Novo e para tal o Padre Custódio, Padre Cavadas (filho deste Centro) , o Presidente da Junta de Freguesia de Pedroso Sr. António Tavares e o Sr. Mota presidente da Comissão deste Centro, subiram à torre. Passados alguns momentos ouviu-se o Sino tocar, pela mão do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Pedroso, e logo todo o povo que estava na Capela bateu palmas.
A aquisição do sino grande, mais um relógio computorizado e o arranjo dos cabeçalhos dos outros dois sinos mais pequenos custaram 11.444,27€ ou seja 2.294.370$00.
Festa dos Beatos no Centro de Pastoral de Stª. Marinaha
20 de Fevereiro de 2003.
Beatos Francisco e Jacinta Marto
Os irmãos Francisco e Jacinta Marto nasceram em Aljustrel, Fátima, a 11 de Junho de 1908, e 11 de Março de 1910, respectivamente.
Em 1916 viram três vezes um Anjo e em 1917 seis vezes a Virgem Maria que os exortavam a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados, para obter a conversão dos pecadores e a paz para o mundo. Ambos quiseram corresponder a estes apelos. Inflamados cada vez mais no amor a Deus e às almas, tinham uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com os pedidos do Anjo e da Virgem Maria.
Francisco faleceu no dia 4 de Abril de 1919 e Jacinta no dia 20 de Fevereiro de 1920. João Paulo II deslocou-se a Fátima no dia 13 de Maio de 2000 para beatificar as duas primeiras crianças não mártires.
Em Pedroso no Centro de Pastoral de Santa Marinha, também foram colocadas as Imagens dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, que custaram 2.300,00€.
25 de Dezembro de 2004
A Comissão deste centro resolveu tornar a Capela do Santíssimo mais acolhedora e de maior recolhimento.
Para tal levou a efeito as seguintes obras:
Colocou 2 painéis de vitrais coloridos e alusivos ao mesmo, novo arranjo das cortinas já existentes, e iluminação para dar outra vitalidade.
Só para os vidros foram gastos 4.000 €.
capela da venda nova
Capela da Venda Nova
Foi construída esta capela em 1757, no tempo do Reitor Francisco Vieira Coelho, natural de Paradela desta freguesia. Paroquiou esta freguesia desde 30-08-1753 até à sua morte, na Residência da Venda Nova, a 24 de Dezembro de 1789.
capela do senhor dos aflitos
Capela do Senhor dos Aflitos
A calçada do Senhor dos Aflitos foi feita antes de1865, antes da capela-mor do templo actual que tem aquela data. Trabalharam pela construção da capela de 1865 os dedicados amigos e vizinhos José Pedro dos Santos e António dos Santos (do agro). Estes benfeitores compraram a imagem actual que é uma piedosa e linda escultura. A compra do seu actual esplendor de prata foi promovida por Joaquim Domingues de Carvalho (dos lagos). Este construiu a sacristia lateral em 1875. O Altar-mor foi construído pela própria mão do Manuel Teresa que pintou aquelas duas imagens de S. Pedro e S. Paulo nas portas, ao lado do altar, que dão para o trono. A cruz de pedra que está no cume da capela, à frente, foi lavrada pelo pedreiro António Carriço, de Alheira, que fez as obras de pedreiro do Colégio Internato dos Carvalhos e da Sr.ª da Saúde. As pirâmides actuais que coroam os pilares dos cunhais foram oferecidas por Alberto Domingues de Carvalho (dos lagos). Os paramentos foram oferecidos pelo comendador Joaquim Pereira Fula que morou na casa em que hoje reside a Viúva do Dr. Gil Ramos. Em 1908 José Pereira da Silva, de Sanhoane, ofereceu um painel de azulejo com a imagem do Senhor dos Aflitos que está em cima da porta travessa sul. Em 1925 em seu filho ofereceu uma lâmpada de prata no valor de 800$00.
Em 1927 fez-se a ampliação da capela, riscando esse projecto António de Oliveira e Silva e sendo mestre de obras José de Oliveira Campos, dos Carvalhos, que com a maior competência e carinho conseguiram a realização dessa obra.
Foi incansável o Padre Tomás, coadjutor da freguesia que, de porta em porta, andou a pedir aos lavradores que dessem gratuitamente os carretos de madeira, pedra e material.
Todos trabalharam com amor para esta obra: lavradores, artistas, mestres de obras e capitalistas.
Em 1927 o falecido Matias Domingues Pereira, (Frango) de Fofim de Aquém, mandou do Brasil, 6 contos para as obras na capela.
O falecido António Fernandes Alves, dos Carvalhos, deixou 2 contos. O grande Benfeitor de Pedroso, Vieira de Andrade ofereceu 1 conto e António Carvalho, da Rua da Igreja deu o melhor pau que tinha nos seus pinhais.
Em 1951, sendo Abade Manuel de Pinho, foi necessário proceder-se à reformação da mesma capela no que se gastou aproximadamente 25 contos. Esta quantia foi adquirida por meio de leilões que se organizaram em diversos lugares da freguesia e ainda por esmolas de benfeitores ausentes no estrangeiro.
Depois desta reparação a capela do Senhor dos Aflitos ficou certamente uma das mais lindas da freguesia.
capela da senhora da saúde
Capela da Senhora da Saúde
A freguesia e vila de Pedroso, situada no Interior Sul do concelho de vila Nova de Gaia, tem o nome com origem no Castro do Monte Murado (Castro Petrosos).
É um dos poucos "pulmões" de Vila Nova de Gaia. Abrange os montes da Senhora da Saúde e de S. Bartolomeu, fica situado no lugar de Idanha - Pedroso, onde em 1982, foram encontradas duas peças de bronze ("Tessarae Hospitales"), datadas dos anos 7e 9 D.C., consideradas pelos especialistas, como os achados arqueológicos mais importantes da Península Ibérica.
Pedroso faz parte do principal roteio arqueológico de Portugal.
Estas placas, constituem o documento escrito mais antigo sobre Pedroso, e são a prova inequívoca da sua identidade histórica, que remonta a muito antes da nacionalidade portuguesa.
Um outro pormenor importante diz respeito ao facto de o local ser o palco das festas em honra de Nossa Senhora da Saúde, que todos os anos ocorrem no dia 15 de Agosto.
A romaria costuma atrair habitualmente milhares de forasteiros de todo o país.
Romaria à Senhora da Saúde 2003
Mais uma vez a tradição cumpriu-se. Monte Murado acolheu peregrinos da romaria da Nossa Senhora da Saúde, que este ano foram em maior número. Procissão e eucaristia foram o momento alto dos festejos.
Na tentativa de recuperar as tradições da romaria, mais uma vez a Confraria realizou as corridas de cavalos, que contou com a participação de 18 cavalos, sendo seis de particulares e 12 da Associação de Criadores de Cavalos de Corrida do Norte, que se aliou a esta iniciativa.
Outra tradição recuperada foi a participação de duas bandas de música, que actuaram durante todo o dia no recinto, e de manhã pelas ruas da vila dos Carvalhos.
José Silva em representação da confraria sublinhou ainda o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia na limpeza do local durante todo o ano e em especial nestes dias. Falou ainda do apoio prestado pela GNR e pelos Bombeiros aos peregrinos, ajudas essenciais devido ao número elevado de pessoas que passaram pelo Monte Murado nos dias de festejos.
2004 Recuperado o costume centenário nas festividades em honra de Nossa Senhora da Saúde, a Confraria responsável por essas celebrações organizou mais uma tradicional corrida de cavalos, no Monte Murado, nos Carvalhos.
Masterplan da Senhora da Saúde
Município de Vila Nova de Gaia, quer um santuário mais integrado e com uma nova dimensão de parque, englobando diferentes atividades – não só a religiosa, com a oração, a peregrinação e a romaria, como também a comercial, valorizando as estruturas existentes através da sua renovação. A intervenção tornará o santuário, bem como toda a área envolvente, um local mais atrativo, ganhando dimensão e transformando-o num verdadeiro parque para todos.
Na apresentação dos principais traços e objetivos do projeto, na noite de 18 de julho, o presidente da Câmara Municipal explicou denominar-se um "masterplan não por ser megalómano, mas por ser integrado e de longa duração”, o que justifica, também, que alguns dos pilares da intervenção fiquem desde já definidos no PDM. O objetivo do projeto, adiantou Eduardo Vítor Rodrigues, é transformar o santuário num "complexo muito mais integrado do que hoje se nos oferece”. O autarca valorizou o momento de ouvir as pessoas e proporcionar a sua participação e exortou todos a "olharem para este local e perceberem o que queremos dele, hoje e amanhã”. Este é um "plano integrado para a Igreja, para a comunidade, para a cidade e para a região”, prosseguiu, concluindo que, por isso mesmo, "exige de nós uma responsabilidade acentuada de fazermos um grande trabalho e um projeto que nos orgulhe a todos e represente um legado para as gerações vindouras”.
Uma das novidades do masterplan da Senhora da Saúde passará pela construção de uma cripta por baixo do adro da igreja, um novo espaço de oração com capacidade para albergar um maior número de pessoas que permitirá libertar o espaço exterior do santuário. A intervenção deverá, também, implicar a demolição da casa de cera, por forma a que o santuário seja o elemento principal e de exceção neste local.
A equipa municipal que está a desenvolver este projeto pretende prolongar, de forma reta, a alameda do santuário, não só até ao cruzeiro ali existente, mas também até à Estrada Nacional n.º 1. O cruzeiro será, assim, um elemento essencial quer na ligação da alameda à Nacional 1, quer para o eixo de ligação à capela de São Bartolomeu que também deverá ser construído, por forma a ligar estes dois edifícios religiosos.
Há, ainda, a intenção de criar uma harmonia entre os edifícios de apoio – serviço de restauração, parque com equipamentos de lazer da romaria –, hoje desatualizados quer em termos de imagem, quer no que toca às suas próprias funcionalidades. Uma intervenção que implicará a renovação e valorização destas estruturas e que pode incluir a sua relocalização, uma vez mais com o objetivo de se alargar o âmbito religioso do espaço para uma vivência como parque da Senhora da Saúde.
O "novo” santuário contemplará, assim, um parque de merendas, zona de restauração, um parque infantil, um espaço de exposição eventualmente associado à parte arqueológica e uma zona com equipamentos desportivos de manutenção, para fomentar um estilo de vida saudável. Tendo em conta a diversidade destas valências, a que se soma também a vertente comercial das feiras, será feito um esforço para conseguir uma fórmula através da qual cada um dos espaços, independentemente da sua utilização, não "abafe” ou perturbe os outros.
Já no que diz respeito à capela de São Bartolomeu, o objetivo passa por fortalecer a sua localização, com vistas únicas e privilegiadas, respeitando a parte religiosa e introduzindo alguma vivência de miradouro. Toda a envolvente à capela será melhorada, num arranjo que incluirá o prolongamento da escadaria, dando-lhe outra dimensão.
De acordo com o arquiteto do Município que está a desenvolver o projeto, "o Masterplan da Senhora da Saúde é, em certo sentido, uma atitude religiosa, séria, profunda, rigorosa e com verdade e integridade: uma rocha contra o existente, com fé constante na própria missão”. Francisco Maganete explica que esta obra permitirá "uma evolução que não é apenas sobre tecnologia e materiais, mas uma evolução total que é simultaneamente material e espiritual, moderna e antiga, antropológica e ecológica”. Pretende-se, conclui, "substituir o que está a mais”, permitindo "despertar a consciência do divino que é inata na alma. Assim, a arquitetura abre espaço para o espiritual no Homem”.
capela de são bartolomeu
Capela de S. Bartolomeu
Em 1379 já existia no seu monte (Moutido) uma Ermida a S. Bartolomeu.
Essa ermida seria uma capelinha como as "Alminhas das Barrancas". Mais tarde foi ampliada.
Todos os anos, o dia 24 de Agosto, a capelinha de S. Bartolomeu enchesse de fiéis devotos que aqui ocorrem em cumprimento de promessas. Como diz um historiador local (David Pedrosa) o padroeiro "sara cravos e verrugas em qualquer parte do corpo" e, segundo a tradição, a portadora deste tipo de enfermidades tinha apenas de participar na procissão, de baixo do andor no trajecto compreendido entre Carvalhos e o tempo religioso. A capela existe desde 1758 e possui um retábulo de grande qualidade reconstruído nos anos 50.
O arraial é no Souto do Moeiro, pois que a capela fica no cabeço de um outeirosinho sobranceiro ao lugar dos Carvalhos, gozando-se também de lá um panorama largo e lindo.
As novenas são rezadas por mulheres (não sabemos a razão d'isto) cantando o bendito três vezes em volta da capela, à tarde depois do sol posto.
As ofertas ao S. Bartolomeu, (que é advogado das verrugas e coisas assim parecidas), consistem em ovos, trigo, milho, e linho. Anos há em que se pintam lá dezenas de dúzias de ovos!
Já anteriormente a D. Afonso IV, fazia-se pelo S. Bartolomeu uma feira de vassouras de giestas, cestos para a vindima, ancinhos barbelas para os bois (confinhos) etc, e, ainda hoje lá se vendem esses artigos.
Na noite de dois de Agosto de 2003, pelas vinte horas, foi solenemente inaugurado o Complexo do Terreiro, obra que fica a dever-se à Comissão de Pastoral, Obras e melhoramentos do Parque de São Bartolomeu dos Carvalhos, a que se seguiu, de uma série de discursos.
A encerrar a série de discursos, falou, por fim, o Reverendo Pároco de Pedroso, Padre Custódio Rodrigues Pinto que, num brevíssimo improviso se confessou grato pelo convite e augurou para a Comissão os maiores sucessos.
Procedeu ao descerramento da lápide evocativa do evento, na qual se pode ler:
"Deus quer o homem sonha, a obra nasce " - Obra comparticipada financeiramente pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e Junta de Freguesia de Pedroso. Depois seguiu-se com um Jantar com Noite de Fados.
São Bartolomeu
Capela de São Bartolomeu, o objetivo passa por fortalecer a sua localização, com vistas únicas e privilegiadas, respeitando a parte religiosa e introduzindo alguma vivência de miradouro. Toda a envolvente à capela será melhorada, num arranjo que incluirá o prolongamento da escadaria, dando-lhe outra dimensão.
capela de afonsim
Capela de Afonsim
O sitio onde está a capela e seus arredores por 1.800 o Ermêlo, "a Cruz de Ermêlo", ou ainda "Alminhas da Cruz do ermêlo". As alminhas do Ermêlo eram feitas dum calhau da altura dum homem. Na frente tinha cavado um nicho. Na 3ª parte inferior do nicho havia uns rostos tristes que figuravam almas no Purgatório e emergiam do fogo com os braços abertos em prece a pedir o seu resgate. Mas duas terças partes superiores havia pintado um santo mitrado a quem o povo chamava sempre Stº Isidoro. Por baixo do nicho seria uma caixa rectangular de ferro com uma fenda para receber as esmolas. As alminhas ficavam onde hoje está a capela no fim do pedaço da estrada a que chamam devesa de Lebre.
Foi o último zelador das alminhas o Sr. José Coelho Campos, morador em afonsim e tio materno do Sr. Padre Benardino Dias "já falecido", todas as noites depois de ceia lá ia acender ou espevitar a lâmpada. O dinheiro que sobrava da lâmpada era aplicado em missas. Administrava o dinheiro das esmolas com aquele escrúpulo e cuidado que só a muita
Fé assim fará.
Perto do limiar do século corrente morava em Afonsim um lavrador e relojoeiro de nome João dos Santos Couto, tinha uma filha "a Matilde" que uma vez sofreu uma crise mental. Este bom pai apegou-se com Stº Isidoro (advogado contra as doenças mentais) e prometeu construir uma capela em sua honra se livrasse a filha desses ataques. Assim o prometeu o cumpriu: Alcançou a graça pedida, logo mandou construir a capela que foi benzida pelo Abade João Domingues de Sousa Cirne, que paroquiou esta freguesia de 1902 a 1912.
O culto nesta capela de Stº Isidoro tem-se limitado a umas missas avulsas à semana designadamente as do 7º dia.
Fazem também a festa anual em Outubro, 15 dias depois da festa a N. Srª do Rosário em Gondomar. Ultimamente a Srª D. Emília Dias rezava na capela todos os anos no mês de Maio a devoção do mês de Maria e a seguir (em Junho) o de Jesus. No fim ia lá um padre confessar, celebrar e dar a comunhão a quem assim quisesse encerrar a devoção do mês.
capela de paradela
Capela de Paradela
A capela da Casa de Paradela (hoje Quinta da Paradela pertenceu a António Correia da Silva dos Carvalhos) foi construída em 1776.
Foi benzida por o Reitor Francisco Vieira Coelho, que paroquiou esta freguesia desde 30-08-1753 até à sua morte na Venda Nova, a 24 de Dezembro de 1789. Este sacerdote era natural de Paradela.
Hoje (1998) esta capela faz parte do monumento Histórico
da Quinta da Paradela e pertence a Wilson Oliveira.
capela de alheira
Capela de Alheira
Portugal ainda não era Portugal e já Alheira no ano de 922 era aliaria na doação de Ordonho II de Leão em favor do Bispo resignatário de Coimbra D. Gomado professo no acistério de Crestuma. Durante anos o Couto de Crestuma chegava ao rio Febros e logo do lado de cá ficava o Couto de Pedroso. Só mais tarde é que os terrenos para lá do rio Febros é que passaram para a posse do Mosteiro de Pedroso e tomaram o rumo de Alheira de Além, por que dos lados de cá era Alheira e hoje ainda Alheira de Aquém.
A capela foi construída em 1666 por Domingos Pereira e benzida por o então Abade Manuel da Cunha.
Não sei a data em que Stº António deu sociedade a S. Cristóvão, na sociedade cultural que chegou até nós. Em 1758 a capela pertencia a José Pereira Valverde morador na freguesia de S. Paio de Favões, concelho de Bem Viver (hoje Marco de Canaveses). O último Senhor da capela e da Quinta pertencente a esta família foi Jacinto Pereira Valverde de Miranda Corte Real, e tesoureiro da Alfândega do Porto. Este Sr. Jacinto vinha passar a esta sua Quinta o mês de Setembro. Logo no 1º Domingo de Setembro faziam-lhe a festa a Stº António e S. Cristóvão para ele (Sr. Jacinto pagar e eles gozar).
Foram capelães desta capela de 1923 a 1938 o sr. Padre Almeida, do Colégio dos Carvalhos e a seguir o Sr. Padre Germano e Padre Rocha Guimarães, também do Colégio.
O Padre José Francisco Pinto de "Avintes" falecido em 1887 nos seus últimos anos vinha a cavalo celebrar a missa do Domingo em Alheira.
capela do Cemitério Novo
Capela do Cemitério Novo
Esta capela foi mandada construir pelo Grande Benfeitor de Pedroso (Vieira de Andrade).
Em Setembro de 1912 benzeu o cemitério "Novo" o Abade João Domingues de Sousa Cirne.
Cemitério de Pedroso vai ser ampliado
O crescimento demográfico de quase todas as freguesias de Gaia, obrigam a que determinadas estruturas ou serviços se tornem insuficientes.
Um dos casos mais frequentes é o da falta de espaço da maior parte dos cemitérios paroquiais e o de Pedroso não escapa à regra.
Por Isso desde há tempos que a Junta de Freguesia de Pedroso tem vindo a entabular contactos com os proprietários dos terrenos circundantes e que não são muitos, no sentido de viabilidade da sua aquisição, o que parece ter sido recentemente conseguido.
Assim foi aprovado em sede de Junta a aquisição a Joaquim Custódio Ribeiro França de Carvalho e Maria Luísa Duarte Gama de
Carvalho, a compra de um terreno com uma área de cerca de 10.500m2., pelo valor de 20 mil contos, encontrando-se também em negociações com os proprietários de um outro terreno confinante para a totalidade do projecto de ampliação.
Obra, sem dúvida necessária e urgente, na medida em que o actual cemitério apenas dispõe de cerca de 50 sepulturas vagas.
De notar que o primeiro cemitério, o "Velho", foi construído em 3 de Outubro de 1857 e o segundo, o "Novo" em 1911, tendo já sofrido um alargamento em 1972.
Estamos no ano de 2004 e o cemitério “novo” está novamente a ser alargado.
capela do seminário dos carvalhos
Capela do Seminário dos Carvalhos
O Seminário Apostólico do Coração de Maria, era propriedade do Padre Moreira, Vendido aos "padres filhos do Imaculado Coração de Maria," logo estes abriram uma capela, semi pública onde diariamente assistem dezenas de pessoas às missas lá celebradas. Ao Domingo é grande a concorrência de fiéis aos actos religiosos. Os padres do Imaculado Coração de Maria instalaram-se naquela casa.
capela do outeiro
Capela do Outeiro
Domingo 13 de Dezembro de 1998
Pelas 15 horas o Padre Marçal com o povo do Outeiro celebraram uma missa para Inauguração do Largo da Capela
do Outeiro.
Esteve presente o Presidente da Junta de Pedroso, (António Tavares) conjuntamente com o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Dr. Luís Filipe Menezes.
Findas as cerimónias, foi a inauguração do Largo da Capela do Outeiro.
capela da senhora do monte
Capela da Senhora do Monte
Capela da Srª. da Encarnação na Senhora do Monte.
Esta Capela já existia em 1758.
capela de codeçais
Capela de Codeçais
Capela da Srª. dos Remédios na Quinta de Codeçais. Esta capela, actualmente foi arranjada pelo proprietário da mesma.
Esta Capela já existia em 1758.
capela de tabosa
Capela de Tabosa
santuário do coração de maria
Santuário do Coração de Maria
